Resenha: Eu mato

• Editora: Intrínseca
• Autor: GIORGIO FALETTI
• ISBN: 9788598078724
• Ano: 2010
• Edição: 1
• Número de páginas: 536

   Neste thriller de estréia de Giorgio Falleti conhecemos um agente do FBI, Frank Ottobre e o delegado Nicolas Hullot da Sûreté Publique do Principado de Mônaco. Frank é chamado quando é encontra um casal morto de forma brutal e grotesca e a única pista deixada no local é uma frase escrita com sangue "Eu mato...". O assassino que se alto-intitula Ninguém começa a mandar pistas de seus crimes através de músicas num programa de rádio dirigido pelo DJ Jean-Loup Verdier.

   Com isso, Frank,Hullot e sua equipe começam uma caçada atrás do Serial Killer, mas eles precisam ser rápidos, a cada dia o número de vitimas aumentam e nenhuma pista é deixada, sem digitais nem vestígios de quem possa ser esse assassino. Como se não houvesse 'ninguém'.

Além da preocupação de colocar logo o assassino atrás das grades, Frank Ottobre tem que lidar com Nathan Park, pai de uma de suas vítimas que diz só querer vingança, mas aparenta querer muito mais do que isso.

   Confesso que quando comprei esse livro fiquei meio receosa de não gostar e logo no começo fiquei um pouco confusa com a situação, mas logo entrei no enredo da história e adorei, nunca torci tanto para vilão ser logo encontrado. A história é magnifica, a inteligencia dos personagens de interligarem os fatos explicando os acontecimentos é incrível. O fato do escritor separar os momentos de cada morte, os isolando dos demais é muito interessante porque dá detalhes de como as mortes ocorreram. Fora a história do suicídio de Harriet, esposa de Frank ser misteriosa e ao mesmo tempo emocionante. A narrativa te deixa tensa a história toda, do inicio ao fim, torcendo para que o assassino seja logo preso. E o final é impressionante !

        Recomento e muito esse livro pra quem gosta de um thriller, suspense. 

“─ Para o mundo, nós dois somos uma voz sem rosto, a ser ouvida com os olhos fechados, com a imaginação.[...] Chegou o momento de sair e ver o que há por trás disso...”